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O Amor em Cada Nota: 6 Serenatas, 6 Caminhos

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Era um dia qualquer de 2007 em São Paulo, mas não para Fredi Jon e sua cantora. A proposta era ambiciosa: realizar seis serenatas em um único dia, cruzando a cidade de norte a sul, tocando corações em diferentes celebrações. Fredi, com seu violão, e a cantora, com sua voz doce e afinada, embarcaram nessa jornada inusitada.

A primeira parada foi na Rua Augusta, onde uma família comemorava o aniversário de casamento em um restaurante acolhedor. Fredi Jon dedilhava o violão enquanto a cantora entoava o “Concerto de uma só voz” O salão estava decorado com velas e flores, e a família se emocionava com cada palavra da serenata. Mas enquanto tocavam, Roberta, uma das filhas, parecia distante. Algo em seu olhar traía um peso que não podia ser ignorado. Em um canto da mesa, Priscila, sua irmã, sentia a tensão e sabia que algo havia acontecido. Após a serenata, Roberta desabou em lágrimas e revelou que naquele dia fazia um ano que seu pai falecera. O luto não passara completamente, mas Priscila a envolveu em um abraço forte. Fredi percebeu que aquela serenata foi mais do que um momento romântico; foi uma celebração da vida e da superação da dor.


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Logo em seguida, o carro partiu em direção a São José dos Campos. A segunda serenata era para um casal que estava começando uma nova vida juntos. Mas algo estava fora de sintonia. O noivo, Lucas, parecia desconfortável, como se carregasse uma sombra de arrependimento. Durante a serenata, ele se virou para Fredi Jon e perguntou, quase sussurrando:“Você acha que o amor sempre vence?” Fredi Jon hesitou, mas respondeu com sinceridade: “Não sempre. Mas as escolhas que fazemos definem o caminho.” No final, o noivo e sua noiva se abraçaram com um novo entendimento, mas o peso da dúvida ainda pairava no ar.

Depois, a trupe seguiu para Santo Amaro, onde uma cliente antiga homenageava sua nova namorada no aniversário dela. A mulher, elegante e cheia de classe, preparara uma festa íntima para as duas, “Love is in the air”


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À noite, Fredi Jon e sua trupe chegaram à Avenida Paulista, onde a homenagem era para Dona Lourdes, uma senhora de 80 anos, fundadora de uma escola tradicional. Dona Lourdes sabe que apesar de todas as incertezas do presente, a sua escola e sua luta eram sustentadas por algo intangível: o amor e o aprendizado que transcendem gerações.

No Jardim Paulistano, a serenata seguinte foi dedicada a uma adolescente problemática e seus pais apostavam que o recado pela música poderia trazer algo especial para Gabriela.


Por fim, em Alphaville, o cliente Adalberto estava pronto para a última serenata do dia. Agora, ele investia em mais um relacionamento com Débora. Adalberto, com lágrimas nos olhos, sentiu que aquele era o verdadeiro início de algo duradouro. Mas o passado se fazia presente, e, no fundo, ele sabia que não poderia fugir de sua constante busca por respostas. Débora, tocada pelas palavras e pela música, sentiu que Adalberto ainda carregava uma bagagem pesada, e, por um momento, duvidou se aquele seria o final que tanto esperava.


Fredi Jon, ao final do dia, dedilhou a última nota e olhou para a cantora. “Coração sobrevive de amor e música, e hoje, em seis serenatas, provamos que isso nunca envelhece.” Ela sorriu, absorvendo a verdade nas palavras. A cidade, que se mexia apressada e barulhenta, parecia ter se aquecido com as canções que transcenderam tempos e espaços.

Cada serenata era mais do que um espetáculo; era um lembrete filosófico de que o amor, em suas variadas formas, nos conecta, nos transforma, e, por vezes, nos desafia a confrontar nossos medos e escolhas. E com isso, naquele dia, São Paulo não foi mais a mesma.


Serenata & Cia — nutrindo a sua relação.

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